memória.....
pela primeira ve z sem imagem, mas isto têm de ficar aqui escrito, ao vivo....
escritório, barulhos normais....e no meio deles, da rua, vem um som que à muito não ouvia...ao princípio levemente, mesmo tímido...como quem tem vergonha de dizer que está extinto, fora do tempo, fora do prazo, fora de uso....
o som aproxima-se...na sua cadência ascendente e descendente...com o volume a aumentar...e eu desligo tudo..tudo, tem de ser....
tenho de ouvir isto como toda a minha vida de adolescênte ouvi....silêncio....
ai está ele....
o som da flauta do senhor que afia as facas, nao sei o nome popular, mea culpa, no seu veículo com uma roda enorme e todo o tipo de utensilios pendurados....
aquela flauta vertical, com diversos canudos cujos lábios percorrem, fazendo o tom subir e descer, sempre do mesmo modo....o andar do senhor ao ritmo do som, o tilitar das facas e peças de afiar uns nos outros...
tao lindo.....
nao parou aqui perto, infelizmente, nao assentou os apoios no chão e fez rodar com o pedal a roda de afiar, nao fez o vroum, vroum do movimento nem o som do metal a ser desgastado.....mas o som da flauta, esta sim, magica para mim, passou ao de leve por mim, pelo meu escritorio, como uma brisa ternurenta do verão quente que ai se adivinha.....
revigorou-me o dia.....
escritório, barulhos normais....e no meio deles, da rua, vem um som que à muito não ouvia...ao princípio levemente, mesmo tímido...como quem tem vergonha de dizer que está extinto, fora do tempo, fora do prazo, fora de uso....
o som aproxima-se...na sua cadência ascendente e descendente...com o volume a aumentar...e eu desligo tudo..tudo, tem de ser....
tenho de ouvir isto como toda a minha vida de adolescênte ouvi....silêncio....
ai está ele....
o som da flauta do senhor que afia as facas, nao sei o nome popular, mea culpa, no seu veículo com uma roda enorme e todo o tipo de utensilios pendurados....
aquela flauta vertical, com diversos canudos cujos lábios percorrem, fazendo o tom subir e descer, sempre do mesmo modo....o andar do senhor ao ritmo do som, o tilitar das facas e peças de afiar uns nos outros...
tao lindo.....
nao parou aqui perto, infelizmente, nao assentou os apoios no chão e fez rodar com o pedal a roda de afiar, nao fez o vroum, vroum do movimento nem o som do metal a ser desgastado.....mas o som da flauta, esta sim, magica para mim, passou ao de leve por mim, pelo meu escritorio, como uma brisa ternurenta do verão quente que ai se adivinha.....
revigorou-me o dia.....
5 Comments:
espero que te sintes revigorado por muitos mais dias... beijos
A minha avo dizia que esses senhores adivinhavam chuva...venha ela. Beijo e bom fim de semana.
BorboletaAssanhada
Olá! Curioso falares nisso! ainda há cerca de 3 semanas, a caminho das aulas tive de suportar a buzinadela de um condutor insensível, pq me esqueci de arrancar, tão encantada estava a ouvir essa tal assobieladela do amolador e oa vê-lo amolar uma tesoura que a senhora da retrosaria em frente lhe veio trazer. Qdo era criança, todas as semanas passava na minha rua uma amolador. Vinha sp à janela espreitá-lo e ficava a ouvir...Beijinhos e bom ver o teu regresso!
Chama-se amolador de facas... Beijo grande
Temos momentos no nosso dia-a-dia,que devemos parar tudo o que estamos a fazer,e olhar em nosso redor...passa-se muita coisa que não assistimos,existem muitas maravilhas a que não damos o devido valor.
Como dizes,e muito bem...revigora o dia.
Teum um bom fim de semana.
Abraço.
Pedro
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